Mais do que transmitir conhecimentos durante cinco ou oito horas por dia, há muitos professores que vão além e fazem de sua jornada verdadeiros momentos de transformação na vida de seus alunos. Buscando entender a realidade e as necessidades dos estudantes, esses mestres contribuem não só para a formação acadêmica, mas para a emancipação, o crescimento e o amadurecimento individual de cada um, mostrando-lhes que sempre há uma saída para seus problemas e que o caminho até ela não precisa ser solitário.
Assim, para lembrar a importância desses profissionais e dar a valorização diária que eles merecem, separamos seis filmes que mostram bem esse papel do professor como agente transformador. Confira nossa lista, escolha seu favorito e chame a família para uma sessão. Será impossível não se emocionar!
Sociedade dos poetas mortos
Na tradicional escola preparatória Welton Academy, um professor chama a atenção. Com seus métodos pouco ortodoxos, John Keating (Robin Williams) consegue retirar os alunos de uma posição passiva e transformá-los em pensadores, livres para perseguir os próprios interesses, sonhos e vocações. Carregado de citações de grandes autores da literatura da língua inglesa e de momentos marcantes, é um filme que consegue traduzir assuntos complexos com delicadeza e profundidade. Classificação indicativa: 12 anos
Mentes perigosas
Quando os métodos convencionais não conseguem chamar a atenção de sua classe, LouAnne Johnson (Michelle Pfeiffer), uma oficial da Marinha que abandonou a vida militar para ser professora de inglês, decide inovar e trazer para suas aulas assuntos relacionados ao universo dos alunos. Usando desde karatê até músicas de Bob Dylan, ela atinge seus objetivos e mostra que é possível repensar as práticas pedagógicas. O filme é baseado em uma história real. Classificação indicativa: 14 anos
Coach Carter: treino para a vida
O que é mais importante: tirar notas boas ou ganhar todos os jogos? Para Ken Carter (Samuel L. Jackson), é necessário vencer nas duas áreas. Dono de uma loja de artigos esportivos, ele aceita o convite para se tornar técnico de um time de basquete em sua antiga escola, que apresenta altas taxas de repetência e evasão. A equipe, então colecionadora de derrotas, vê-se encorajada pelo técnico, que acredita no potencial dos alunos e os desafia a ir além de suas limitações tanto na quadra quanto na vida. Classificação indicativa: 14 anos
Matilda
Uma garota com habilidades superespeciais e sedenta por conhecimento, Matilda (Mara Wilson) é incompreendida pela família. Mas, quando finalmente consegue convencer os pais a deixarem-na ir à escola, as coisas começam a mudar. Lá, ela encontra uma professora que nota seu potencial. Jennifer Honey (Embeth Davidtz) mostra como professores inspiradores e afetuosos são importantes para o desenvolvimento de diferentes aspectos da vida de um estudante. Classificação indicativa: livre
Preciosa – uma história de esperança
Bons professores vão além do conteúdo; foi isso que fez a diferença na vida da adolescente Clairee Preciosa Jones (Gabourey Sidibe). Aos 16 anos, frequentemente discriminada por ser negra e obesa, ela é violentada pelos pais e vive privada de uma série de direitos. Grávida pela segunda vez, vítima de um abuso, Preciosa é expulsa de sua escola e vai para outra instituição educacional, onde conhece a professora sra. Rain (Paula Patton). Sra. Rain é a primeira pessoa que acredita nela e enxerga seu valor, incentivando-a a expressar o que sente e a enfrentar os desafios de sua vida. Classificação indicativa: 16 anos
O milagre de Anne Sullivan
Cega, surda e muda desde a infância, Helen Keller (Patty Duke) cresce frustrada e violenta, por não conseguir se comunicar, e corre o risco de ser enviada a uma instituição. Para impedir que isso aconteça, seus pais recorrem à professora Anne Sullivan (Anne Bancroft). Incansável, ela acredita que Helen pode aprender como qualquer outra criança e, aos poucos, quebra as barreiras do silêncio e da escuridão para ajudá-la. O filme é baseado na história real de Helen Keller, escritora e ativista social norte-americana e a primeira surda e cega a receber um diploma de bacharelado. Classificação indicativa: livre
Fonte: Editora Positivo – Acessado em 06/10/2017 – às 16:23