Os riscos de dependência da internet para as crianças

Até em sites de que disponibilizam vídeo, como no YouTube, é possível encontrar conteúdos impróprios ou desagradáveis sem querer, após uma pesquisa inicial inocente.

 

O contato com estranhos é outro perigo real, principalmente através das redes sociais, pois esses sites sugerem contatos baseados na localização do usuário ou em interesses em comum. Você deve ter em mente que, na teoria, a maioria das redes sociais não permitem que crianças com menos de 13 anos criem contas, no entanto, na prática, eles mentem a idade para criar um perfil.

 

O assédio cibernético ou assédio na internet (cyberbullying) também é preocupante. Na verdade, o assédio na internet não é mais comum que o assédio na vida real já que normalmente os dois caminham juntos. Porém, na internet o problema não desaparece e as evidências do assédio podem permanecer por muito tempo na rede, causando ainda mais dor nos afetados.

 

Existem outros problemas: o uso excessivo das novas tecnologias, por exemplo, pode causar déficit de atenção ou dependência na internet, e o sexting, um fenômeno recente que consiste no compartilhamento de conteúdos sexuais pessoais como imagens, mensagens ou vídeos, através do telefone ou da internet.

 

O último relatório do EU Kids Online reflete a percepção que as crianças têm sobre esse problema e comprova que os problemas que foram mencionados ocupam as primeiras posições. Então, devemos proibir que nossos filhos pequenos utilizem a internet? Essa é uma solução longe da realidade.

 

Seria o mesmo que cogitar proibir que eles saiam de casa com medo que algo de ruim aconteça. Podemos entender que fora de casa as crianças estão expostas a maiores riscos do que dentro de casa, mas se elas não saírem, não irão aprender sobre o mundo exterior e como se defender dos perigos.

 

Da mesma forma, os pequenos devem se familiarizar com o mundo digital, conhecer todas as ferramentas que estão a seu alcance para aproveitar todas as oportunidades que a internet traz. Proibir o acesso é tirar a oportunidade delas desfrutarem o que o mundo digital oferece, é impedir que elas se desenvolvam e se preparem para o futuro. A criança excluída da vida online pode não interagir adequadamente com seus pares, sejam amigos, colegas ou ambos. Os pequenos, cada vez mais novos, continuam as conversas e jogos presenciais no mundo online (internet, jogos online, etc.)

 

E se nós impedirmos o acesso à internet de forma radical, as crianças nunca aprenderão a usá-la de forma segura, não conhecerão as ameaças potenciais que podem aparecer e as medidas que podem ser tomadas para evitá-las.

 

A solução não é simples, mas existem algumas alternativas, como se envolver no desenvolvimento online dos filhos, incluir horários para o uso da internet e usar ferramentas de controle para pais, que impedem que as crianças vejam conteúdos impróprios ou que naveguem na web fora do horário determinado.

 

Os produtos ou softwares de controle dos pais são cada dia mais utilizados como uma ferramenta para promover o diálogo com as crianças e adolescentes e realizar um controle regular das atividades deles na internet.

Fonte: Vivo Portal de Segurança

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