Não consigo ajudar meu filho com a lição de matemática!

O que fazer quando o filho pede ajuda com a tarefa de casa de matemática

O bilhete da mãe dirigido à professora explica que nem o filho nem ela conseguiram resolver um dos exercícios da lição de matemática. Em sala, a professora pergunta ao aluno sobre a dificuldade, e ele, de pronto, diz que o denominador da fração não era igual e que, por isso, não conseguia somar. Os dois, então, trabalham juntos para encontrar o resultado. Tudo acompanhado pelo resto da turma.

A situação é hipotética, mas corriqueira, e talvez já tenha acontecido aí na sua casa. Calma, mãe, a matemática continua a mesma, o que mudou foi a forma de ensinar.

Antes, tínhamos que decorar fórmulas e seguíamos regras para chegar ao resultado dos problemas. A maior parte delas, porém, era decorada e esquecida com a mesma velocidade. Esse conceito mecânico deu lugar a outro no qual o aluno é desafiado a aprender por raciocínio lógico, cálculos e estimativas. A educação mudou, e a lição de matemática também.

Marilda de Souza Fagundes é professora de Matemática no Colégio Positivo, em Curitiba, e conta que teve que aprender de novo para poder ensinar. “As crianças têm acesso à informação com apenas um toque. São questionadoras, críticas, o que nos desafia a aproveitar todo esse potencial em sala de aula. Por isso, passamos por atualização constante”.

A lição de matemática mudou. Os pais também precisam se adaptar

A mudança é real e chegou às salas de aula, mas também chegou à lição de matemática. Sem problemas: o mais importante é que os pais saibam que seus filhos estão aprendendo a refletir sobre cada conteúdo e questionar os resultados. Essa compreensão faz com que a lição de matemática deixe de ser um “bicho de sete cabeças” e passe a ser um exercício estimulante e desafiador.

Veja exemplos de mudanças que você pode encontrar na lição de matemática

Divisão

“Os pais aprenderam a dividir por algoritmo simples. Dez dá para dividir por três?”. Os filhos aprendem a dividir por estimativa. Hoje, eles vão entender quantas vezes o três cabe no dez, estimando até chegar ao resultado.

Subtração

“Não deu para subtrair aqui, empresta do número vizinho.” Foi assim que a maioria dos pais aprendeu a fazer continhas de menos. Hoje, os alunos aprendem a trabalhar com o antecessor do número total. Por exemplo, no cálculo 1000 – 873 = 127, o aluno vai subtrair os antecessores para trabalhar com a centena: 999 – 872 = 127. O resultado será o mesmo, mas essa lógica simplifica o cálculo e a compreensão.

Regra de três

“Desde o segundo ano do Ensino Fundamental, o aluno consegue resolver um problema que envolve a regra de três. Para fazer dez bolachinhas, precisamos de duas colheres de açúcar. Imagine quantas colheres de açúcar a gente vai precisar para fazer 40 bolachas”. Ou seja, o conceito da proporcionalidade está inserido no dia a dia. É um conteúdo matemático que não depende apenas de uma regra, mas do desenvolvimento lógico do aluno.

Fonte: Editora Positivo – Acessado em 14/03/2018

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