O celular começa a vibrar antes mesmo de o despertador tocar. Você dá aquela olhada básica e já tem seis mensagens no grupo de pais do WhatsApp. Seis mensagens? Mas a última vez que você conferiu já eram mais de 11 horas da noite e não tinha nadinha para ler.
Além de duas figurinhas alegres, uma das mensagens é um gif tirando sarro de uma situação política qualquer. Outra, um comunicado, alertando que a previsão do tempo para o fim de semana da Festa Junina é de chuva. Fora a piada que você ainda não entendeu, há também uma corrente de oração. Uma pergunta: qual dessas interações hipotéticas é realmente pertinente ao grupo? Provavelmente, a única isenta de mal-entendidos é a que exerce impacto sobre a festa da escola.
Os grupos de pais no WhatsApp são muito comuns e surgem do nada, antes mesmo de dar tempo de decorar o nome da professora. Desde que bem usados, com respeito, educação e uma boa dose de bom senso, os grupos podem facilitar a comunicação. Mas eles são também polêmicos, especialmente em relação a esses limites, nem sempre percebidos. Para a escola, mesmo que ela não tenha participação oficial, pode ser um problema sério, já que, sem o conhecimento do que é publicado sobre ela, fica refém do “diz-que-me-disse” e não consegue se posicionar.
Para facilitar seu dia a dia, ter grupos eficientes e preservar sua relação com outras famílias, disponibilizamos uma lista de atitudes positivas e outras nem tanto. Afinal sabe-se lá por quanto tempo (anos até) vocês (e seus filhos) ainda conviverão, e não apenas pelo celular, não é mesmo?
Exemplos do que É POSITIVO nos grupos de WhatsApp de mães e pais:
- organizar caronas;
- comunicar e confirmar festas de aniversário ou outros encontros entre as famílias;
- tirar dúvidas pontuais sobre algo que envolve a escola, como a data da próxima reunião de pais;
- alertar sobre o trânsito nas redondezas da escola.
Exemplos do que NÃO É POSITIVO nos grupos de WhatsApp de mães e pais:
- abordar temas que não têm nada a ver com a escola, como opiniões sobre política ou religião, ou, ainda, a venda de serviços e produtos;
- expor questões individuais do seu filho;
- falar mal da escola, espalhar boatos ou reclamar do professor;
- mandar mensagens em horários inapropriados, como tarde da noite ou muito cedo pela manhã;
- enviar muitas fotos e vídeos;
- dar indiretas ou brigar com membros do grupo.
Fonte: Editora Positivo – Acessado em 31/01/2018 – às 18:00