O sonho de qualquer pai é que o filho viva com segurança. Antigamente, os pais se sentiam protegidos quando os filhos estavam em casa. No entanto, hoje, frequentemente estar em casa significa estar conectado na internet. E a internet pode ser vista como uma verdadeira selva tecnológica, com perigos escondidos entre os cliques.
Se os pais, com todo o conhecimento e experiência, já correm o risco de dar um passo em falso, imagine as crianças! O ambiente virtual está cheio de espertalhões querendo tirar vantagem em cima dos pequenos. E cabe aos pais alertá-los sobre os possíveis riscos.
Uma comunicação aberta e transparente com os filhos é essencial. Afinal, há muito conteúdo que pode contribuir para o desenvolvimento dos pequenos, e eles precisam desde cedo aprender a separar o joio do trigo, ou seja, identificar quais são os sites confiáveis. Algumas dicas:
1 – Verifique a extensão do site
Essa dica é essencial para você e para os pequenos. Os sites das empresas normalmente são www.nomedaempresa.com.br. Caso o link seja diferente, suspeite. Os sites com as extensões “.gov” (de governo) e “.edu” (instituições educacionais) são analisados antes de serem publicados, o que garante segurança. Já as páginas com “.org” “.net” e “.com” podem ser adquiridos por qualquer pessoa, sem nenhum tipo de verificação.
2 – Blogs: pesquise sobre o autor
Tanto os adultos como os pequenos acabam se informando por meio de blogs, diário eletrônico alimentado por usuários comuns que desejam compartilhar seus conhecimentos sobre determinado tema. Vale conversar com seus filhos para descobrir quais os blogs que eles acompanham e fazer uma pesquisa sobre o autor na internet. Ensine seu filho a fazer o mesmo. As chances de um blog ser confiável são maiores quando o autor está disposto a colocar seu próprio nome nele. No entanto, se não há nenhum registro sobre ele, ou ainda se o site não é popular na internet, o blog pode ser considerado duvidoso.
3 – Confira se o site ou blog faz parte de um portal
Aconselhe seus filhos, em uma pesquisa, a observar se o site está associado a um portal (Uol, Terra, Abril, Globo.com, por exemplo), que é gerenciado por uma empresa que produz e distribui conteúdos diversos focados no público-alvo. Atualmente qualquer pessoa pode ter um domínio de site ou blog, já aqueles que fazem parte de um portal reconhecido passaram por uma seleção, por isso são mais confiáveis. Alerte que, além do conteúdo impróprio, alguns sites não-confiáveis podem ter vírus e spywares.
4 – Atenção redobrada com links encurtados
O Twitter tornou os encurtadores de links (ferramentas que deixam uma URL longa mais curta) populares devido a limitação de caracteres. O problema é que não é possível identificar qual link foi encurtado antes de clicar. Por isso, suspeite dos links encurtados e diga para seus filhos fazerem o mesmo!
5 – Não se deixe levar pela curiosidade
O phishing se aproveita da curiosidade humana para direcionar usuários para páginas suspeitas. Os criminosos propagam por e-mail e nas redes sociais links com chamadas extremamente atrativas e direcionam o usuário para uma armadilha.
6 – Procure por sites com conexão segura
Um simples detalhe que faz toda a diferença: quando um site utiliza uma conexão segura, muitas vezes o endereço da página começa com “https://” em vez de “http://”. As conexões seguras criptografam as informações que são enviadas do seu computador para o site, dificultando as ações maliciosas dos hackers.
Fonte: Vivo Portal de Segurança